Autismo Virtual

Os efeitos do uso excessivo de telas pelas das crianças tem causado grande preocupação aos pais e educadores. Novos estudos buscam entender quais as consequências psicossociais da longa exposição de crianças (principalmente durante a primeira infância) aos dispositivos eletrônicos.⠀

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Em 2018, surgiu o termo "autismo virtual", para classificar o conjunto de alterações comportamentais que algumas crianças apresentam ao serem expostas rotineiramente, por muitas horas, às telas. Esses pacientes apresentam algumas características similares àquelas notadas em pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).⠀

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O “autismo virtual” é caracterizada quando existe hiperexposição aos meios tecnologicos, resultando em pouca interação social, indiferença ao mundo externo ao virtual, pouco contato visual com pessoas, atraso em relação ao desenvolvimento esperado para a idade e das competências sociais (dificuldade para reconhecer as emoções pelas expressões das pessoas, por exemplo).⠀

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O quadro costuma ser revertido ao se reduzir o número de horas de tela, e estimular o contato com outras crianças da mesma idade, e o uso de brinquedos tradicionais.⠀

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As telas são, sim, fundamentais para o nosso presente e futuro, e as crianças acima de 02 anos devem aprender a utilizá-las (sob supervisão). Porém, limites devem ser estabelecidos. O ser humano PRECISA de contato com outros seres humanos para desenvolver habilidades sociais, e o desenvolvimento na primeira infância é fundamental para o que seremos pelo resto de nossas vidas.⠀

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O equilíbrio é o melhor caminho!⠀

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Continuem acompanhando os posts sobre os efeitos do uso excessivo de eletrônicos! 🤓⠀

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Dra Mariana Gonçalves⠀

Oftalmologista⠀

CRM: 175.297⠀

Título de Especialista em Oftalmologia (CBO): 195.714⠀

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